Chupeta é vilã ou mocinha?
Aqui em casa ela é mocinha, mas aquela mocinha politicamente incorreta…
Quando estava grávida, eu era convicta de que meu filho não usaria a chupeta, mas alguns eventos me levaram a ser mais flexível. O primeiro deles é o efeito calmante sobre o bebê. Li muito sobre os primeiros reflexos dos recém-nascidos, e um deles é a sucção. Na verdade, no primeiro ano de vida é quase uma necessidade. Além da amamentação, a a sucção libera endorfina um hormônio que produz um efeito de modulação da dor, do humor e da ansiedade, provocando uma sensação de prazer e bem-estar ao bebê, sendo um calmante imediato.
Além disso, alguns estudos evidenciaram possível efeito protetor contra morte súbita, desde que seja introduzida após a terceira semana de vida ou com a amamentação já estabelecida e utilizada apenas durante o sono (recomendação oficial da Academia Americana de Pediatria – AAP).
Eu sei também que existe uma longa lista de itens que fazem da chupeta uma vilã de novela da 8. Por isso, defendo seu uso com moderação, com orientação e não como um “cala boca”.
Agora, o que podemos afirmar fortemente, é que a chupeta é controversa até entre os pediatras. Enquanto alguns aprovam outros renegam violentamente. Mas é claro que a decisão está nas mãos dos pais.
Defendo que, como tudo na vida, o uso de forma exagerada, é sim prejudicial. mas acredito que deixar o bebê fazer a única coisa que nasceu sabendo fazer é justo e confortável para ele.
Pedrinho, aqui em casa, aprova a chupeta, curte em alguns momentos, mas vive bem sem ela também, pois prefere os dedinhos na boca (fofo demais).